O Monte Etna é um dos vulcões mais altos do mundo, com cerca de 3300 metros, e está entre os mais ativos da Europa. Está localizado entre as cidades de Catânia e Messina, na Ilha da Sicília, sul da Itália, e pode ser avistado de várias cidades da região.
Visitei o Etna pouco tempo depois do fim de um período de erupções, tive acesso a lava mais recente e percorri locais atingidos em eventos anteriores. A erupção deste ano não oferecia risco aos moradores, porém um grupo de pessoas que estava no local durante uma das explosões acabou se ferindo.
É difícil explicar como é estar perto desse gigante! Ficava arrepiada enquanto me aproximava do vulcão e após percorrer as trilhas e pegar o caminho de volta fiquei com a sensação de que faltava algo. Gostaria de ter chegado mais perto, mas naquele momento não era possível devido as recentes explosões.

Para ir até o vulcão contei com o conhecimento da empresa Etna Experience, que possui guias especializados e oferece todos os equipamentos de segurança necessários durante o trekking, caso o visitante não tenha.
Partimos do centro de Catânia por volta de 9:15hs e uma hora depois fizemos a primeira parada para contato com a lava do vulcão. Durante o trajeto o guia falou sobre as características do Etna, como é a relação dos moradores desta região com o vulcão e o histórico de erupções.

Caminhamos por mais de duas horas no local, entramos em cavernas, conhecemos a vegetação que cerca o Etna, fomos até algumas crateras e aprendemos sobre a importância e o poder do vulcão.





O Etna está constantemente liberando gás das crateras situadas no topo, e olhando de longe parece ser uma fumaça branca. Quando o vulcão começa a liberar fumaça escura, significa que estão ocorrendo explosões internamente e que o mesmo poderá entrar em erupção. Um dos momentos mais emocionantes do tour foi quando isso ocorreu, o vulcão liberou fumaça mais escura quando estávamos no carro, em direção ao vulcão, e o guia disse que havia ocorrido uma explosão.

O vulcão não oferece grande risco a população local. Quando as erupções ocorrem, a velocidade que a lava percorre por dia é em média de 15km. O que se sabe é que a maioria das mortes que ocorreram até hoje foi pelo fato das pessoas se recusarem a deixar suas casas, na tentativa de salvar seus pertences. As erupções do Etna são frequentes, em média de dois em dois anos, e dos últimos anos a maior ocorreu em 1992.
Já o solo da base do Etna é muito fértil para o cultivo de vários produtos, entre eles oliva e uva, o que, juntamente com o turismo, gera renda e emprego para a população local.
A experiência no Etna foi realmente incrível e o que ficou foi a vontade de voltar em outra oportunidade para ir até o topo ou quem sabe esquiar diante da paisagem única que a região oferece.
Leia também o artigo Visitando a Ilha da Sicília, que traz todas as informações sobre a viagem até a ilha.
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