Balneário Camboriú tornou-se uma cidade famosa e muito visitada por ter um dos réveillons mais bonitos do Brasil. Esse “título” atrai tantos turistas que em alguns anos a cidade chegou a receber 10 vezes sua população na virada do ano.
Passei alguns réveillons em Balneário Camboriú e também já havia visitado a cidade na alta temporada, mas confesso que não curti muito as experiências e busquei uma oportunidade de voluntariado na cidade para rever alguns conceitos que eu estava mantendo sobre o lugar.

Consegui um voluntariado no Positive Hostel através da plataforma Worldpackers, onde fiquei durante 3 meses, entre os meses de abril e julho, período de baixa temporada. O hostel é organizado e com localização privilegiada, perto da praia, supermercados, farmácias, bancos, e onde encontrei uma galera do bem que desde o início me fez sentir em casa.
Trabalhava 6 horas ao dia realizando tarefas ligadas a recepção, organização, limpeza e mídias sociais. Em contrapartida tive acomodação em quarto compartilhado, café da manhã, 1 dia de folga por semana, bike para me locomover pela cidade e cortesias em festas e passeios.
O período que passei na cidade me fez não só rever minha opinião sobre ela, como também sobre eu mesma. Conheci pessoas muito especiais, tanto no hostel quanto fora, com quem pude dividir experiências únicas. Foi realmente um ciclo que me fez evoluir bastante.

Das experiências mais marcantes estão aquelas em que fui até os pontos mais altos da região, das quais falo no artigo Explorando picos em Balneario Camboriú e região. Nesses lugares pude perceber o quão imponente é a natureza que abraça Balneário Camboriú e cidades próximas, que mesmo em meio a tanto concreto tem seu lugar de destaque. Isso era algo que eu não via antes de conhecer melhor a cidade, e por vezes me peguei dizendo que não tinha interesse em ir até o lugar já que lá só encontrava prédios e poluição, o que não é verdade.

Muitas vezes fiz esse tipo de “julgamento” sobre alguns lugares que eu pensava conhecer, mas hoje prefiro ficar pelo menos um mês no destino antes de fazer qualquer crítica.
Demonstrando em números, durante estes três meses “vivendo” na cidade, visitei 15 praias em 5 cidades diferentes, 6 morros e outros 6 atrativos, incluindo mergulho, voo duplo e o teleférico. Em relação as principais despesas, alimentação e transporte, a média diária de gastos foi de R$13,45, utilizando transporte público e preparando a maior parte das refeições na cozinha disponível no hostel.
Ter escolhido a baixa temporada também foi ótimo, pois pude utilizar o transporte público com tranquilidade para me deslocar até as praias, desfrutar de lugares quase vazios e aproveitar as boas temperaturas do outono.


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